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Cemitério de navios de cruzeiro

Navios de cruzeiros italianos, ingleses e norte-americanos fazem fila para serem desmantelados no estaleiro de Aliaga, na costa da Turquia. Esta é mais uma consequência da pandemia que paralisou totalmente o setor de turismo, com perdas gigantescas para o turismo marítimo.  Todos os setores da economia mundial perderam com a covid-19, mas talvez os maiores prejuízos sejam das companhias de navegação que fizeram de Aliaga um cemitério de navios de cruzeiro.

imagem de cemitério de navios de cruzeiro em Alanga, Turquia
Imagem, CNN.

Cemitério de navios de cruzeiro

Até o início da pandemia havia no mundo cerca de 338 navios de cruzeiro, de acordo com o Financial Times. Hoje, não se sabe mais. Muitos deles encontraram seu destino final em Aliaga. O FT informava em julho de 2020 que “a Carnival, a maior empresa de cruzeiros do mundo, está com hemorragia de US$ 1 bilhão por mês para manter sua frota.”

Recentemente O Estado de S. Paulo publicou matéria do New York Times sobre o cemitério de navios de cruzeiro na Turquia. Entre manter as perdas sabe-se lá até quando, ou desmontar navios de cruzeiro, algumas companhias decidiram-se pela ‘eutanásia’ reduzindo suas frotas.

Navios reformados em 2019 são desmantelados em 2020

Segundo o New York Times, “entre os navios que estão sendo reciclados em Aliaga estão três navios de cruzeiro da Carnival – Inspiration, Imagination e Fantasy, que acabaram de ser reformados em 2019.”

imagem de navios de cruzeiro desmontados
Imagem, en.mercopress.com.

Até novembro de 2020 a proibição de viagens em navios de cruzeiro continua em vigência na maior parte do mundo. E é provável que siga assim até o fim do ano.

Não havia outra solução que não fosse abandonar alguns deles, mesmo aqueles que foram recém-reformados. Kamil Onal, presidente de uma associação de industriais de reciclagem de navios disse ao site en.mercopress.com, “antes da pandemia, os estaleiros de desmantelamento de navios da Turquia normalmente lidavam com navios de carga e contêineres, mas depois da pandemia, os navios de cruzeiro mudaram o curso em direção a Aliaga de forma muito significativa.”

Seis meses para desmontar um navio de cruzeiros

Onal disse que cerca de 2.500 pessoas trabalharam no estaleiro em equipes que levam cerca de seis meses para desmontar um navio de passageiros completo.

imagem de loja de equipamentos retirados de navios
As lojas especializadas em artigos náuticos também faturam em Alang. Imagem, Bradley Secker/NYT.

A crise para uns é oportunidade para outros. O estaleiro de Aliaga  pretende aumentar o volume de aço desmontado para 1,1 milhão de toneladas até o final do ano, ante 700 mil toneladas em janeiro de 2020.

“Tudo é retirado, peça por peça, da lâmpada ao piano, da piscina ao campo de golfe”, disse Onal.

Assista ao vídeo da entrega de mais um navio de cruzeiro

Imagem de abertura: Chris McGrath/Getty Images

Fontes: Mar Sem Fim

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