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Turismo controlado! Conheça 12 destinos com novas medidas para reduzir o número de turistas

O turismo global está em alta e a previsão é que os números ultrapassem os de 2019, quando 1,5 bilhão de pessoas viajaram internacionalmente. Esse fluxo massivo está causando problemas em alguns destinos, levando a manifestações de moradores e à implementação de medidas para controlar o número de visitantes. Entre as ações mais comuns estão a criação de taxas de conservação e o controle da quantidade de turistas. Descubra 12 destinos que adotaram políticas para combater o turismo excessivo e prepare-se para possíveis custos adicionais.

Veneza, Itália

Desde abril, visitar Veneza ficou mais caro. Agora, é obrigatório pagar uma taxa de €5 em determinadas datas (veja aqui detalhes da nova taxa de Veneza). A taxa visa preservar a cidade e arrecadar fundos para restauração, além de controlar o grande fluxo de turistas, especialmente durante feriados, quando a cidade recebe até 110.000 visitantes, mais que o dobro da população local.

Veneza

Florença, Itália

Florença, um museu a céu aberto, está lidando com a superlotação de turistas. Medidas incluem multas de até €500 (R$ 2.790) para quem comer em locais públicos e a restrição de novos imóveis para locação de curta duração, como Airbnb. A transformação desenfreada de moradias em Airbnb triplicou, aumentando significativamente os aluguéis para os moradores.

Amsterdã, Holanda

Amsterdã, com menos de 1 milhão de habitantes, recebeu 20 milhões de turistas no ano passado. Para controlar o fluxo, a cidade proibiu novos hotéis, grandes cruzeiros, a venda e consumo de cannabis e visitas guiadas ao distrito da luz vermelha.

Amsterdam, na Holanda

Ilhas Canárias, Espanha

As Ilhas Canárias, destino favorito dos europeus, receberam 14 milhões de visitantes em 2023. Moradores protestaram pedindo a limitação de turistas para aliviar a pressão sobre o meio ambiente e a infraestrutura. O governo está estudando

Barcelona, Espanha

Barcelona limitou o tamanho dos grupos de turistas e proibiu o uso de megafones em passeios. Algumas regiões só permitem grupos de até 15 pessoas. A cidade também excluiu uma rota de ônibus do Google Maps para evitar turistas e recentemente proibiu apartamentos para aluguel turístico.

Santorini, Grécia

Santorini, com uma população de 10 mil, recebe mais de 2 milhões de turistas por ano. Para minimizar o impacto, o governo limitou a 8.000 o número de passageiros de cruzeiros que podem desembarcar na ilha diariamente.

Islândia

Repleta de belezas naturais infinitas, incluindo a aurora boreal, a Islândia se tornou um destino favorito dos turistas. Desde 2010, o número de visitantes cresceu mais de 400%, ultrapassando 2,3 milhões por ano. Para financiar programas de sustentabilidade e mitigar o impacto ambiental do turismo excessivo, o governo islandês retomou a cobrança de taxas. Agora, hotéis e pensões cobram ISK 600 (R$ 22) por quarto, acampamentos e casas móveis cobram ISK 300 (R$ 11), e navios de cruzeiro que fazem escala em portos islandeses cobram ISK 1.000 (R$ 37) por passageiro. A cobrança de taxas turísticas é comum ao redor do mundo, inclusive no Brasil.

Machu Picchu, Peru

Machu Picchu, uma das sete maravilhas do mundo moderno, é a principal atração turística do Peru. Anualmente, milhares de visitantes sobem as montanhas para explorar esta antiga cidade inca. Para controlar o fluxo gigantesco de turistas e proteger esse patrimônio, o governo local implementou medidas como a limitação diária de visitantes. Além disso, foram instaladas câmeras de segurança para prevenir roubos e vandalismo.

Fernando de Noronha

Fernando de Noronha é um dos destinos mais cobiçados do Brasil, mas visitá-lo não é barato. Além do custo elevado com comida, passagens aéreas e hospedagem, os turistas devem pagar a Taxa de Preservação Ambiental (TPA) de R$ 97,16 por dia. Não há desconto para viajantes nacionais, e crianças acima de 5 anos também pagam. Para uma semana na ilha, o custo é de R$ 617,93. Uma família de dois adultos e duas crianças gastaria R$ 2.471,72. Esta taxa ajuda a regular o turismo e a preservar a natureza do arquipélago.

Butão

Butão, incrustado na Cordilheira do Himalaia, é um dos países mais caros para se visitar. Repleto de belezas naturais e templos budistas maravilhosos, a visita ao Butão custa US$ 200 (R$ 1.024) por dia, devido à Taxa de Desenvolvimento Sustentável obrigatória para todos os visitantes. Uma semana no país custaria US$ 1.400 (R$ 7.170). Recentemente, o governo lançou um pacote de descontos para estadias mais longas, permitindo que os turistas paguem por 12 dias e fiquem até 18.

Bali, Indonésia

Bali, na Indonésia, é um dos destinos mais desejados e famosos do mundo, seja para uma jornada pessoal de “Comer, Rezar e Amar” ou para férias em praias paradisíacas com uma atmosfera cultural secular. A popularidade traz problemas, como a invasão de turistas. Para controlar isso e aumentar as reservas financeiras para a preservação da ilha, desde fevereiro deste ano, é obrigatório o pagamento de uma taxa turística de 150.000 rúpias (R$ 50). Além disso, turistas estão proibidos de alugar motocicletas e de subir nas montanhas de Bali.

Phi Phi, Tailândia

A Baía Maya, em Koh Phi Phi, na Tailândia, ganhou fama internacional após o filme “A Praia” com Leonardo DiCaprio (2000). Diariamente, centenas de barcos e milhares de turistas invadiam a baía. Para controlar essa massa de visitantes, o governo local adotou várias medidas. A área foi fechada de 2018 a 2022 para recuperação do ecossistema. Um minipier foi construído para os barcos atracarem, o banho foi proibido na praia e uma taxa de 400 baht (R$ 55) por visitante foi implementada. As medidas tornaram o local mais organizado e limpo, contribuindo para a preservação desta maravilha natural.

O que você acha dessas medidas adotadas? Acredita que o turismo deve ser controlado? Já esteve em alguma cidade com altas taxas? Conte para nós logo abaixo.

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