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Descoberta no fundo do maior buraco oceânico do mundo surpreendeu exploradores

Situado ao largo da costa de Belize, encontra-se o maior buraco oceânico do mundo, conhecido como o Grande Buraco Azul. O local tornou-se famoso na década de 1970, graças ao explorador Jacques Cousteau, e desde então se tornou um destino popular para mergulhadores. No entanto, devido à sua profundidade de 120 metros, era desafiador para os mergulhadores alcançarem o fundo.

Em 2018, uma expedição liderada pelo neto de Cousteau, Fabien, o bilionário Richard Branson e a exploradora Erika Bergman, levou dois submersíveis até o fundo do Grande Buraco Azul. Descendo até cerca de 91 metros, o grupo encontrou uma camada de sulfeto de hidrogênio, abaixo da qual a água era escura e desprovida de oxigênio.

Erika relatou à Newsweek na época que não havia vida abaixo daquela profundidade. O que os mergulhadores encontraram lá foram resíduos, objetos que haviam afundado ao longo dos anos, incluindo garrafas plásticas e até mesmo uma câmera GoPro com fotos de férias.

Os mergulhadores que exploraram o Grande Buraco Azul fizeram algumas descobertas surpreendentes — Foto: U.S. Geological Survey (USGS) / Wikimedia Commons
Os mergulhadores que exploraram o Grande Buraco Azul fizeram algumas descobertas surpreendentes — Foto: U.S. Geological Survey (USGS) / Wikimedia Commons

Também foram encontradas centenas de conchas e marcas possivelmente deixadas por mergulhadores que tentaram escapar do buraco, além dos corpos de duas pessoas. Estes últimos foram deixados no local e as autoridades foram notificadas, porém optaram por não perturbar os restos mortais.

A exploradora também relatou a descoberta de uma série de “marcas estranhas” no fundo do buraco: “círculos entrecruzados perto do centro do buraco, sem qualquer indicação do que os teria criado”.

O Grande Buraco Azul não é o único de seu tipo; existe outro no Mar Vermelho, onde supostamente mais de 100 pessoas desapareceram ao longo dos anos. Este local ganhou a reputação de “cemitério dos mergulhadores”, embora o número exato de fatalidades seja desconhecido.

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