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Ilha Fiscal reabre para visitação

Explore a Ilha Fiscal, um monumento histórico e arquitetônico do Rio de Janeiro, que foi palco do último baile do império em 1889. As visitas ocorrem de quarta a domingo em três horários e partem do Espaço Cultural da Marinha.

Se você é apaixonado por história e arquitetura, não pode perder a chance de descobrir a Ilha Fiscal, um dos mais belos e emblemáticos monumentos da cidade. Erguido no final do século XIX por Dom Pedro II como um posto alfandegário, o local, que fechou por um ano e meio para restauração, agora está novamente aberto ao público. Proporcionando um passeio cultural e histórico imperdível na Baía de Guanabara.

A jornada inicia no Espaço Cultural da Marinha, ao lado da Praça XV. A travessia de aproximadamente 10 minutos é realizada em uma escuna. Em caso de condições meteorológicas adversas, a rota é feita por micro-ônibus, já que a ilha ganhou conexão com o continente em 1930. A chegada à ilha, com seus cerca de 1.500 m², é um espetáculo visual único. O castelo verde, de estilo neogótico, projetado pelo engenheiro Adolfo Del Vecchio, destaca-se na paisagem da Baía de Guanabara.

Construído no final do século XIX por ordem de Dom Pedro II, o edifício foi destinado a servir como posto alfandegário. Uma verdadeira obra-prima da engenharia, apresenta detalhes em cantaria, vitrais ingleses e um piso de mosaico composto por 14 tipos de madeira. Além disso, foi um dos primeiros edifícios no Brasil a ter laje pré-fabricada, para-raios e iluminação a gás.

O castelinho da Ilha Fiscal

Visitação Ilha Fiscal Rio de Janeiro
Foto: RioTur

A exploração do interior do Castelinho da Ilha Fiscal é conduzida por guias, proporcionando aos visitantes informações detalhadas sobre a história e curiosidades do local. Destaca-se o salão cerimonial, que foi o palco do último baile do Império, ocorrido pouco antes da Proclamação da República. Outra atração imperdível é a torre principal, que oferece uma vista deslumbrante da Baía da Guanabara e da cidade do Rio de Janeiro.

No interior do castelo, é possível admirar móveis da época, fotografias, mapas e um quadro inspirado na pintura a óleo “O último baile da Ilha Fiscal”, de Aurélio de Figueiredo, atualmente exposto no Museu Histórico Nacional. Esta obra retrata a festividade realizada em 1889 em homenagem a oficiais chilenos, que foram recebidos com música, dança e um banquete. Até os cardápios da época estão em exposição.

Na fachada, o brasão da família Bragança foi um dos poucos símbolos monárquicos em prédios públicos que escaparam da intervenção republicana. Segundo a historiadora, isso se deu graças à intervenção de Del Vecchio, que persuadiu Ruy Barbosa a preservá-lo por ser uma obra de arte.

Ao lado do castelinho, em um galpão de vidro, encontra-se a galeota Dom João VI, uma embarcação luxuosa utilizada pela família real para pequenas viagens. Totalmente construída em madeira, possui 27 metros de comprimento e cerca de 30 toneladas. Movida por mais de 30 remadores, foi um presente do governador da Bahia aos monarcas em 1808, sendo a única galeota existente hoje no Hemisfério Sul.

Como visitar a Ilha Fiscal?

Para adquirir os ingressos, os visitantes podem dirigir-se diretamente ao Espaço Cultural da Marinha, localizado na Av. Alfred Agache, ao lado da Praça XV. Os passeios para a Ilha Fiscal ocorrem de quarta a domingo, em três horários: 12h45, 14h15 e 15h30. Os ingressos estão disponíveis por R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada). Podem ser adquiridos na hora, no próprio Espaço Cultural da Marinha, ou antecipadamente pelo site. Ingresso Com Desconto

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Via Guia Viajar Melhor

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