Uma nova taxa para turistas foi implementada no famoso Monte Fuji, um dos maiores símbolos do Japão. Para evitar a superlotação na rota mais popular do vulcão, as autoridades começaram a limitar o número de visitantes e a cobrar uma taxa de R$ 68 (2.000 ienes).
Segundo as autoridades locais, essas medidas são necessárias para preservar o lugar sagrado e mitigar problemas causados pela aglomeração de pessoas, como lixo deixado pelos visitantes e alpinistas imprudentes.
O monte agora conta com novos guias para gerenciar a segurança nas trilhas, orientando alpinistas sobre a violação de regras, como dormir ao lado da trilha, acender fogueiras ou usar roupas inadequadas.
A nova taxa cobre a entrada para a Trilha Yoshida, usada por cerca de 60% dos visitantes. Serão disponibilizados até 4 mil ingressos por dia, com reservas online e no local.
De acordo com dados locais, cerca de cinco milhões de pessoas caminharam pelo Monte Fuji em 2019, um aumento de três milhões em relação a 2012. Antes da taxa obrigatória, o atrativo solicitava o pagamento voluntário de 1.000 ienes (R$ 34) para ajudar a financiar a operação do local.
Controle turístico
As novas regras se aplicam apenas à Prefeitura de Yamanashi, onde ficam as trilhas de caminhada mais populares. De acordo com o governador Koutaro Nagasaki, as medidas visam a preservação do Patrimônio Mundial da Unesco.
“Ao promover fortemente medidas de segurança abrangentes para escalar o Monte Fuji, garantiremos que o Monte Fuji, um tesouro do mundo, seja transmitido às gerações futuras.”
A outra parte do Monte Fuji fica na província de Shizuoka, que ainda não adotou nenhuma taxa ou limite de visitantes, mas deve avaliar a situação ao final da temporada de escalada.
Com informações do site CNN Brasil.